Nunca gostei de palhaços. Não sei exatamente o porquê de tanto ódio direcionado a esses seres com suas caras pintadas, suas calças bufantes e seus sapatos exageradamente grandes.
As lembranças de infância que incluem essa figura circense são de muito medo. Acho que esse excesso de alegria, essa fantasia lúdica, sempre foi surreal demais para minha imaginação.
Constantemente me questionava: "Quanta tristeza se esconde atrás da tinta?". É impossível ser feliz o tempo inteiro. É improvável contentar-se em fazer o outro rir, voltar para o camarim, retirar toda a suposta alegria da cara, e jantar sopa rala com pão duro e, ainda assim, ser feliz... ninguém pode ser tão altruísta. Acho que, na verdade, sinto pena do palhaço. Suponho que ele deva sofrer em fazer tanta gente feliz, sem nunca receber algo em troca.
Juliana R. Sanchez
As lembranças de infância que incluem essa figura circense são de muito medo. Acho que esse excesso de alegria, essa fantasia lúdica, sempre foi surreal demais para minha imaginação.
Constantemente me questionava: "Quanta tristeza se esconde atrás da tinta?". É impossível ser feliz o tempo inteiro. É improvável contentar-se em fazer o outro rir, voltar para o camarim, retirar toda a suposta alegria da cara, e jantar sopa rala com pão duro e, ainda assim, ser feliz... ninguém pode ser tão altruísta. Acho que, na verdade, sinto pena do palhaço. Suponho que ele deva sofrer em fazer tanta gente feliz, sem nunca receber algo em troca.
Juliana R. Sanchez
3 comentários:
Juliana..
a alegria do palhaço está em fazer-se triste após o picadeiro.
Rir o dia inteiro é insano,
rir metade q é bom!
ele equilibra
mais até que o malabarista...
e vc?
;) bjs
Tudo bem que rir o dia inteiro pode parecer algo estranho, mas às vezes é um válvula de escape para não enlouquecer.
Mesmo assim gostei do seu texto JU.
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